Texto da jornalista Fernanda Gentil sobre amamentação fortalece cinco mitos sobre aleitamento materno; veja quais são
Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo durante os seis primeiros meses de vida do bebê, média brasileira é de 54 dias
No último sábado (03/10), a jornalista Fernanda Gentil usou seu perfil no Facebook para compartilhar com seus seguidores a razão de deixar de amamentar Gabriel, seu filho de 2 meses. O texto que já foi compartilhado por quase 40 mil pessoas parece ter ressoado nas histórias de muitas mulheres brasileiras que também não tiveram sucesso no aleitamento materno. O tema é extremamente delicado porque, apesar de no Brasil a cultura da amamentação ter se perdido em razão do uso indiscriminado de fórmulas a partir das décadas de 70 e 80, é de conhecimento público que o leite materno é o melhor alimento para o bebê.
Assim, é muito comum que as mães se sintam exclusivamente culpadas em razão de uma amamentação mal sucedida, sem se atentarem para o fato de as campanhas de apoio ao aleitamento materno venderem uma ideia equivocada de que o bebê já nasce sabendo mamar ou de que amamentar é algo que não tenha nenhuma dificuldade. Além disso, não se pode desconsiderar a falta de apoio de muitas maternidades que oferecem leite artificial para os bebês nos berçários. Tanto o bico da mamadeira quanto a chupeta confundem o recém-nascido e dificultam o sucesso da amamentação, mas mesmo assim são oferecidos em instituições de saúde pelo país afora.
O Saúde Plena conversou com duas especialistas em aleitamento materno para pontuar os argumentos usados por Fernanda Gentil e que pautaram a decisão da jornalista em oferecer o leite artificial ao filho. A expressão “menos mãe”, muito propagada na internet em assuntos que envolvem parto, amamentação e maternidade, não cabe nessa discussão que não tem por objetivo julgar a particularidade dessa história. O importante é rebater os principais mitos que envolvem o aleitamento materno e ainda vigoram no Brasil, país com baixas taxas de adesão à amamentação.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo durante os seis primeiros meses de vida do bebê e a média brasileira é de 54 dias. Veja o texto de Fernanda Gentil: